Resenha publicada originalmente no jornal IM - INTERNATIONAL MAGAZINE, edição nº 142 (maio de 2008).
Grupo inglês encara o desafio do segundo álbum. E consegue se sair bem.
“Sewn”, primeiro single de Twelve Stops And Home, de 2006, álbum de estréia do grupo inglês The Feeling, entrou direto na sétima posição do top 10 britânico. Melancólica canção pop que, sério, não constrangeria Paul McCartney (as harmonias vocais, aliás, soam bem Beatles), “Sewn”, mesmo não tendo obtido o êxito merecido no Brasil, ainda cometeu a façanha de ser incluída na trilha do game FIFA 07. O que acabou trazendo mais visibilidade para o álbum no Velho Continente.
E todos sabem que, quando um artista alcança bons resultados em seu primeiro trabalho, é natural que exista uma expectativa extra em relação ao disco seguinte. E é nesse clima que o quinteto lança Join With Us, seu segundo álbum.
Formado por indivíduos originários de Sussex e Londres, The Feeling não chega a ser um Oasis (bem... isso quando a banda de Noel e Liam Gallagher era algo promissor). Mas o grupo possui canções pop decentes, na melhor tradição da Terra da Rainha.
Na bolacha recém-lançada, a banda preferiu lançar mão da velha máxima futebolística do time-que-está-ganhando. A exemplo do anterior, o CD se mantém na seara do soft-rock e até que desce direitinho, podendo ser assimilado desde a primeira audição. Destaque para “This Time”, “Spare Me” e a faixa-título - bem bacana, por sinal.
O álbum já gerou dois singles: a eletrônica “I Thought It Was Over” e a balada “Without You”, que tem todo jeitão de hit. Detalhe: seguindo os passos de Twelve Stops And Home, Join With Us também entrou no top 10 da Inglaterra logo na semana de lançamento. Mas com uma diferença: ao contrário de seu antecessor, foi direto para o primeiro lugar.
(De qualquer forma, fica a sugestão: procure ouvir a supracitada “Sewn”, do álbum anterior, para saber onde isso tudo começa.)
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